domingo, 14 de junho de 2009

Jumentice, dá um tempo

Frequentemente ouve-se algumas criaturas apregoarem por aí que não acreditam em Deus por causa da singela justificativa de que “As pessoas estão sempre procurando algo para explicar as coisas”.
Eu acho de uma ignorância hilária botar a culpa dessa questão absurdamente complexa no fato de as pessoas humildemente quererem explicar o que não lhes está ao alcance.

Eu, de minha parte, acho maravilhoso que antepassados nossos tenham buscado explicações pras coisas...
Como é que nossos pais teriam nos contado como surgem os bebês se não fosse a magnífica tese da cegonha?
Graças às justificativas das pessoas, nossos pais puderam se livrar do constrangimento de explicar pra uns pirralhos de 5 anos como é que realmente funciona, e nós pudemos manter nossas mentes infantis fartas de imaginação inocente. Maravilha!

E o que teria sido de nós, reles estudantes, se aqueles de inteligência e falta do que fazer imensuráveis não tivessem buscado explicações pras coisas e então mastigado todas as fórmulas prontinhas pra nós?
De absoluto seria o caos.
Além disso, os Isaac-Newtons de hoje teriam que ser obrigatoriamente do naipe daquele seu amigo nerd esquizofrênico que todo mundo tem medo!
(Não que esquizofrenia esteja sempre ligada à nerdisse, e também não que esquizofrenia seja ruim, já que está quase sempre intimamente ligada aos gênios – que por sua vez não são nerds em específico. Enfim).

Eu realmente sou grata àqueles que vieram primeiro e justificaram coisas das quais não precisei me prestar a. Imagina o trabalhão que daria ir até Marte ver que realmente não tem marcianinho lá?

Aí esses adeptos do ceticismo – aliás, coisa que é ignorância da mais jumenta especialmente porque só almeja não ser ignorante - vêm pôr a culpa de Deus existir ou não nos pífios humaninhos que pensam explicar tudo. Bem, estamos esperando vocês seres superiores justificarem-se melhor então...

Se bem que eu acharia tanto melhor se deixássemos pra lá, porque esse negócio de existir Deus ou não, na verdade é assunto exclusivo de mesa de bar. Esse e aquele do “quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?”. De preferência tomando uma bem gelada.