quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Errorex vai bombar!

Embora esse assunto vire um saco por causa da multidão que vai dar pitaco sobre isso nos próximos meses, tenho - TENHO - que deixar minha opinião.
Achei uma merda completa essa mudança na ortografia da língua portuguesa.

Por exemplo, em palavras como idéia, sabe? Que o Word não me deixa escrever certo. Aí tu volta e corrige: Ideia, assim. Quem é o indivíduo que não vai se esquecer da nova regra e botar o acentão lá no E? Todo mundo! Errorex vai bombar!
Mas teve algo que me deixou indignada. (Indiguinada? Será que mudaram essa também?) A trema. Eles cortaram a trema gente! Lingüiça agora virou Lingüiça. Digo, Linguiça, porra Word!
Imaginei chegando no açougue do mercado e “me dá aí um quilo de linguiça.”
Sim porque as crianças de 7 anos que foram alfabetizadas até agora, devem ter aprendido que lingüiça tem trema, e pior, aquelas que fazem cursinho de informática devem ter aprendido que não precisa por a trema em lingüiça, mas só porque o Santo Word faz sozinho.

Isto é: CAOS!!! Teremos que re-alfabetizar as crianças! A cabeça delas vai dar um nó! (realfabetizar? Real-fabetizar? Oh my god, o que eu faço com esse hífen?). Teremos que nos realfab-etizar. Ensinar os priminhos mais novos de que apenas se escreve Tranquilo, mas se lê trancu-ílo, lingu-íça. Teremos que readaptar o Word!

E teremos que - o pior pra ala defensora das teorias da conspiração – comprar novos dicionários! Lógico! Pura jogada comercial das editoras, aqueles capitalistas filhos duma puta!
Ah meu Deus! Não acredito. Claro! Agora ficou tudo muito claro! Foi golpe das editoras junto com os fabricantes de Errorex!
É o fim da picada. Só podia ser no Brasil mesmo. Vou me mudar pra Argentina.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Practicing English com Léozinho

Léozinho digitava seu Currículo, quando deparou-se com uma inquietante dúvida:
Inglês Avançado ou Intermediário?

Dias depois, Dona Alaíde - a funcionária da limpeza do escritório para o qual Léozinho havia mandado seu currículo - encontrou no lixo um papel amassado. Lhe chamara a atenção aquele rabisco de um X enorme em vermelho. Segundo o chefe da Dona Alaíde, o tal papel dizia mais ou menos o seguinte:

"Léozinho Amaral
Idade: 35
Qualificação: Adevogado
Especialização: Porta de Cadeia
Idiomas:
Inglês – Can be nível Avançado? I know I need some fucking conversation classes, or practicing by myself, or even something like this shit. I‘ve been forgotten the language in the last ten years. I mean, being in a jail for a long time makes you stop learning.
Do you know what I mean?
Of course you dont know what I mean 'cause you probably are one of these motherfuckers who have lots of money and never goes to jail, so fuck you.

So I think I can doing fine with my English for a while, u know, until forget everything, ‘cause marijuana and cocaine for ten years makes a little shit on your mind. Just a little.
I have also watched some Jackie Chan movies (without subtitles, that's it your son of a bitch: I really can understand that!)
And you know, I don’t have an other qualification to put as Avançado in this fucking curriculum, but, come on man, give me this job, ok?
Thank you motherfucker.
I hope you find your wife on your bed with a fuckin nigga.
Assinado, Léozinho"


Mariana S.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Eu e o café, café e eu

Parceiro: “s.m. Companheiro; colega; cúmplice; [gír.] chegado.”

O que seria de nós sem nossos parceiros? Meras peças individuais de um quebra-cabeça. Sem cor, sem sentido, sem açúcar. Eis aqui um post dedicado a vocês, parceiros de toda hora, da vida toda, parceiros de hora ou outra, parceiros daqui e dali.

O álcool e a festa, o sol e a praia, o churrasco e a cerveja. E o que teria sido dos anos 60 sem o rock? Ou dos filmes do Almodóvar sem a Penélope? Dos poetas da Bossa sem o Rio de Janeiro? Da psicodelia sem os hippies?

E o café e eu, parceiros naturalmente insones das madrugadas de estudos.
Os amigos que não vejo mais e eu, parceiros naturalmente saudosos.
Os amigos que vejo sempre e eu, parceiros naturalmente festeiros.
O banho frio no verão e o creme cheiroso depois do banho. O Newton e a maçã; O pecado e a maçã mordida. O ócio e a criatividade, Elis e Tom, o Bob Dylan e o Ray Ban Wayfarer (mais o violão e a gaita).

E algumas parcerias dispensáveis, do tipo saudade e distância, fanatismo e futebol, (fanatismo e qualquer coisa), ou até mesmo sol/lua e tatuagem.

Tem também as que se fundem: os Beatles são o rock, Vinícius é a poesia, o pôr do sol é a própria beleza. Elogiar a fotografia do filme é se fazer de cult. Faculdade é a própria melhor-fase-da-vida, assim como só-sei-que-nada-sei é saber. Dançar sem ir até o chão é não-saber-o-que-tá-perdendo. Miojo é a verdadeira fast-food, e a orgia gastronômica é o Johnny Depp.

Às parcerias, tim tim!