Andei dizendo por aí que os clichês não me soam bem. Mas dessa eu preciso me retificar: esqueci dos Greatest Hits!
Sim! Os the very best of. São os top que todo mundo conhece. O senso comum da música.
Mas... quem se importa? Ninguém tem a cara de pau de negar que sejam as melhores!
Observe, todavia, que por certo não me refiro aos Greatest de seres nebulosos do tipo Angélica e sua lastimável Vou de Táxi - de modo que se torna desnecessário citar semelhantes.
E bem, ninguém pode dizer que nunca baixou logo os Greatest Hits pra “ver qualé que é a dessa banda aí”.
As the very best são aquelas que servem pra vender o peixe mesmo. Embora tenha algumas que o venderiam bem melhor se não esquecessem de incluir umas top - do tipo Dogs nos Best do Pink Floyd, por exemplo.
Por outro lado, também acho que seja difícil eleger melhores coisas quando se estabelece um número limitado pra elas:
Pensa aí nos 5 melhores prazeres da vida. “Ah, mas são tantos! Posso eleger mais?”
Então me diz aí os 5 melhores álbuns de todos os tempos.
Nada fácil escolher, não?...
Na verdade, o melhor dessa história toda é que podemos chamar os Greatest-Clichê-Hits por outro nome: o primo mais requintado do clichê. O Senhor Clássico!
Ah, esse sim tem um quê de peculiaridade. Todo mundo acaba sendo fiel aos classicões, às velharias; e os melhores Hits de todos os tempos nada mais são do que adoráveis clássicos - assim como disco de vinil na vitrola, Scotch Whisky 12 Anos e máquina de escrever.
MS
Sincera(mente)
Há uma semana