quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O dia de Mariana em duas notas

Hoje pela manhã, numa pós-madrugada-de-ESTUDOS-pra-prova-de bioquímica de alimentos do dia seguinte, avistei uma latinha de Nesquik em cima do armário da casa da colega de aula.

Uma felicidade repentina tomou conta de mim quando lembrei do coelhinho aquele, do comercial do Quik. Isso ainda existe, meu Deus!
Abri a geladeira num espasmo, disposta a esquecer do leite-desnatado-para-dieta e apanhar uma caixa de leite-integral-geladinho. Minha expectativa aumentou quando calculei que havia ficado no mínimo uns 10 anos sem ter tomado Quik. “Cresci e esqueci de tomar Quik!”, pensei.

Me servi de umas 3 colheradas do rosinha. Bebi, e naquele instante veio a imagem da minha mãezinha me levando a mamadeira de Quik na cama num dia chuvoso e frio. Ahhh que gostinho delicioso! Que saudade de casa! E adorei a experiência de me sentir na minha casa da infância e reviver aquelas sensações boas de novo só por tomar um copo de Quik geladinho depois de 10 anos. Comecei bem meu dia, enfim.

De tarde, durante a prova, respondi a uma questão sobre os fatores que influenciam no amaciamento da carne pós abate. E ao lembrar do Quik da manhã, “A indústria alimentícia é mesmo fascinante” – quase acrescentei na resposta.
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De noite, vi ninguém mais ninguém menos que Chico Buarque de Hollanda na propaganda eleitoral da tv local de Porto Alegre, pagando pau pra candidata a prefeita Maria do Rosário. E, bem, todo mundo sabe que ele não é um artista desses que se presta a qualquer tipo de aparição.

É comum os candidatos apelarem pro prestígio dos artistas pra angariarem alguns votinhos decisivos no final. Mas essa Maria do Rosário realmente me surpreendeu. Parei até com a palavra cruzada tamanha foi minha surpresa. Porra, Chico Buarque! Pagando pau pra ela!! Confesso que não acompanhei a campanha, mas se o Chicão tá dizendo...

E me fez pensar que bom seria se, em sonho, a administração dela se baseasse só no aval de Chico Buarque de Hollanda... Aí sim estaríamos no mínimo numa boa nos próximos quatro anos.

E ah, amanhã vou comprar uma lata de Quik, sem dúvida.

3 comentários:

Ricardo disse...

que maravilha!
esses dias tomei um quick... foi a mesma sensação nostálgica... aquela euforia mesclada com uma saudade que não chega doer tamanha é a felicidade!


a indústria dos alimentos realmente é fascinante! :)


adoro teu blog, beijoca

Diogo/Fou disse...

Que nostalgia mesmo, lembrei de muita coisa. E fiquei com o gosto doce da infância no fundo da boca. A infância do quick, da tv cruj, dos tazos.

No final das contas, não é a toa que depois de alguns anos, o doce do quick dá lugar ao amargo do café.

Bruna Bandeira da Luz (Bude) disse...

Tudo pelo fantástico mundo de "lá publicita"!
Ela domina dês do nosso doce e colorido mundo de saudades, até o nosso futuro figurativo de democracia.

Gostei do blog Mare! Sempre achei que precisavas de um.
beijos.